A sonda lambda de banda larga necessita de um sistema eletrônico para seu funcionamento.
Um circuito integrado, montado no módulo do motor, é responsável por compor o sinal que corresponde à relação lambda da mistura queimada no motor.
Dispostas em camadas, se formarão as células, sendo uma denominada geradora e a outra de bombeamento.
A célula geradora produz uma tensão, inicialmente, em função do volume de oxigênio nos gases de escape, já que se comunica com eles através da câmara de medição.
Algumas nomenclaturas
- UEGO – Sensor de oxigênio universal de relação ar/combustível. Notação NTK;
- WRAF – Sensor de Relação Ar/Combustível de Banda Larga. Esta denominação acontece por conta dos sensores que permitem a detecção de relações ar/combustível dentro de uma ampla faixa;
- WEGO – Sensor de Oxigênio de Banda Larga
Princípio de funcionamento
O sensor de oxigênio aquecido de banda larga (HO2S) mede o volume de oxigênio no sistema de exaustão e fornece mais informações do que o estilo de comutação do HO2S.
O sensor de banda larga consiste em uma célula de sensoriamento de oxigênio, uma célula de bombeamento de oxigênio e um aquecedor.
A amostra do gás de exaustão passa através de um espaço de difusão entre a célula de sensoriamento e a célula de bombeamento, conforme exibe a figura abaixo.
O módulo de controle do motor (ECM) fornece uma tensão para o HO2S e a utiliza como referência para o volume de oxigênio no sistema de exaustão.
Um circuito eletrônico dentro do ECM controla a corrente da bomba através da célula de bombeamento de oxigênio para manter uma voltagem de sinal constante na célula de detecção de oxigênio.
O ECM monitora a variação da tensão na célula de detecção e tenta mantê-la constante, aumentando ou diminuindo o volume do fluxo de íons de oxigênio para a célula de bombeamento.
Ao medir a quantidade de corrente exigida para manter a voltagem na célula de detecção, o ECM pode determinar a concentração de oxigênio na exaustão.
A figura a seguir exibe a ligação entre a sonda e o circuito eletrônico no interior do ECM.
Zonas que compõem a sonda de banda larga
- Pump Cell – Célula de bombeamento
- Measurement chamber – Passagem dos gases de escape
- Measurement Cell – Célula de medição
- Ambient air – ar ambiente
Verificações preliminares
A operação correta do sensor de oxigênio depende dos seguintes fatores:
- Temperatura da ponta do sensor
- Condição mecânica do motor
- Qualidade do combustível
- Temperatura do motor
- Ambiente externo do sensor (contaminação)
- Integridade do sistema de gerenciamento do motor
Medição de resistência do aquecedor
Antes de tomar qualquer medida com o scanner ou osciloscópio, você precisa medir os valores de resistência do circuito do elemento de aquecimento do sensor de oxigênio.
seguir um exemplo de como testar o elemento aquecedor do sensor de oxigênio em um veículo Audi Q3 2.0 TFSI. Conforme mostra o Manual de Injeção Eletrônica do Simplo.
- Desconecte o terminal negativo da bateria do veículo.
- Desconecte o plugue múltiplo do sensor de oxigênio e localize os terminais 3 e 4 do sensor de oxigênio.
- Com um multímetro, meça e registre o valor da resistência obtido entre os terminais 3 e 4 do sensor de oxigênio. Valor obtido: Aproximadamente 3,5 ± 20 ° C.
A figura a seguir mostra como se realiza a medição da resistência do sensor.
Análise do funcionamento da sonda lambda de banda larga com scanner
Ao analisar a corrente de bombeamento, via scanner, vemos que quando temos corrente negativa, é sinal de que a mistura está rica.
Quando a corrente é positiva sinaliza que a mistura está pobre, como apresentam as figuras abaixo.
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