O caso do ONIX mostra isso claramente

O carro estava com gasolina, mas o módulo interpretou quase 100% de etanol.

O SCANNER NÃO MOSTRA TUDO

Muitos diagnósticos começam sem código de falha, mas com sintomas claros no comportamento da mistura.
A sonda reage antes do módulo registrar qualquer erro.
Ler essa oscilação evita perda de tempo e direciona a investigação.
A MISTURA SEMPRE FALA

Mistura rica força a ECU a empobrecer constantemente. Mistura pobre obriga ao contrário.
Quando o ajuste oscila demais, o sistema denuncia que algum outro problema precisa ser verificado.
Depois da troca do canister, o ajuste de combustível voltou a reconhecer o combustível correto.
A mistura retornou ao padrão, e o sistema estabilizou.
Foi a interpretação dos parâmetros que guiou o diagnóstico, sem a presença de código de falhas.

A sonda revela a negociação constante entre módulo e motor.

A faixa saudável entre 10% e 15% é referência nos carros modernos.
Quando o ritmo muda, o sistema já está compensando algo fora do padrão.

O Canister travado aberto despejava vapor de combustível direto no coletor. isso enriquecia a mistura sem controle.
A ECU reagiu empobrecendo, mas sem registrar falha. Só o comportamento da mistura revelava o defeito.
A MISTURA AVISA PRIMEIRO

Essa leitura errada nasceu de longos períodos de compensação.
O AJUSTE DE LONGO PRAZO já denunciava antes do scanner apresentar o código de falhas.
AJUSTE DE LONGO PRAZO
Ajustes negativos acima de 20% indicam esforço extremo para equilibrar o enriquecimento da mistura.
Pode ser causado por pressão alta, bico preso ou vapor extra. O padrão do ajuste orienta o mecânico para a causa real.





