Imagem da válvula EGR

Válvula EGR: dica de diagnóstico

A necessidade de usar a válvula de recirculação do gás de escape, a EGR, nasceu com o mesmo objetivo de boa parte da tecnologia que já falamos por aqui, ou seja, diminuir as emissões de óxidos de nitrogênio produzidos na combustão dos motores.

Esse processo acontece porque a válvula fica instalada no fim do motor como uma porta, fazendo a injeção de gases inertes presentes no coletor, com o objetivo de ocupar parte do espaço do ar ambiente, reduzindo a temperatura de combustão em seu pico. Assim, diminui-se a formação de gases poluentes formados em grandes temperaturas e pressões.

Esse recurso é muito encontrado em sistemas de motores a Diesel, pois garante que o controle das emissões esteja dentro das faixas de regulamentação, no entanto, há motores ciclo Otto que também usufruem desse recurso com o mesmo objetivo.

Em determinadas situações há problemas comuns que podem acontecer com a válvula EGR, como por exemplo, emperrar aberta ou fechada. Quando a mesma trava aberta, acaba por deixar muitos gases entrarem para dentro da câmara do motor, prejudicando o rendimento do mesmo. Se a válvula se manter fechada, é inevitável que ela acabe produzindo mais gases como NOx.

Segundo o portal Oficina Brasil, o emperramento acontece normalmente pela utilização de baixas rotações por períodos prolongados, o que acaba causando um excesso de carbonização no sistema do escapamento, acumulando detritos na saída da válvula. Combustíveis de má qualidade, também podem ocasionar o mesmo problema.

O diagnóstico de falha da válvula deve ser feito sempre com um scanner automotivo apropriado, desse modo, o profissional deve acessar a parte de PCM para verificar as falhas do processo. Após comprovado o problema na peça, a mesma deve ser retirada cuidadosamente, pois seus componentes são frágeis. Feito isso, procure limpar a peça com sprays de limpeza para estruturas metálicas facilmente encontrados no mercado.

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