Válvula EGR: Funcionamento e diagnóstico

Em um esforço para salvar o meio ambiente, os fabricantes de automóveis usam diferentes sistemas para reduzir a emissão de gases de escape prejudiciais à saúde.

Um dos gases de escape cujas emissões são limitadas são óxidos de nitrogênio (NOx).

Neste contexto a válvula EGR (Recirculação dos Gases do Escape) é responsável pelo controle do fluxo dos gases produzidos pela combustão da mistura dentro dos cilindros do motor, e com isso ajuda a controlar e reduzir a emissão do NOX (óxidos de nitrogênio).

Há dois tipos de válvulas EGR que são:

Controlada a Vácuo 

Controlada Eletronicamente

Os Óxidos de Nitrogênio são formados quando a temperatura da câmara de combustão atinge níveis muito elevados, seja pelo empobrecimento gradual da mistura, devido ao aquecimento do motor, seja por condições de trabalho mais críticas.

Neste caso, devem ser controlados para se manterem dentro dos limites de emissões definidos por lei.

A fim de reduzir a formação destes óxidos, os gases do escapamento são desviados até o sistema de admissão, através de uma tubulação existente no coletor de escapamento ou por orifícios internos no cabeçote do veículo, para que os gases possam ser enviados para dentro da câmara de combustão.

Os gases de escape, por não auxiliarem na combustão do motor, reduzem a temperatura da câmara de combustão, minimizando a emissão do NOX.

A EGR controlada pelo ECM possui um solenoide interno que recebe uma alimentação 12V + e o massa é controlado por pulso variável em um regime de trabalho acima da marcha lenta.

O ECM determina um percentual de abertura da EGR, conforme o comando do ECM, acionando o solenoide que trabalha como atuador.

O solenoide é pulsado em uma frequência que permite aos gases de escape serem admitidos na dosagem correta no coletor de admissão, realizando, assim, seu trabalho de diminuição dos Óxidos de Nitrogênio.

O ECM sabe se o solenoide está atuando de maneira correta através do potenciômetro existente na válvula.

EGR, que envia uma informação de retorno para o ECM, dependendo da abertura do solenoide.

A EGR possui 5 pinos: dois deles são para o solenoide e os outros três são para o sensor de posição do êmbolo da EGR, que é um potenciômetro.

Este sensor possui um fio que o alimenta com 5V, um massa e o fio de sinal que, quando a EGR é acionada, este sinal é enviado ao ECM para verificar se a EGR está obedecendo ao comando de abertura e fechamento do ECM.

Se a EGR não estiver abrindo ou não estiver fechando devido a acúmulo de carvão na sede do êmbolo será registrado um DTC de mau funcionamento do sistema.

Os defeitos mais comuns provocados por falhas na válvula EGR são:

  • Marcha lenta irregular;
  • Carbonização;
  • Perda de potência;
  • Oxidação nos pinos da válvula e do conector;
  • Resistência do circuito da válvula fora do especificado. 

Bons estudos!

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