Teste de Resistência Elétrica: O Erro Que 90% dos Eletricistas Automotivo Cometem!

No dia a dia dos atendimentos em oficinas mecânicas, um dos erros mais comuns entre eletricistas é confundir teste de continuidade com teste de resistência elétrica. Muitos profissionais acreditam que, ao bipar, o circuito está perfeito, mas isso pode mascarar falhas importantes.

Continuidade vs. Resistência Elétrica: Qual a Diferença?

 

 

Teste de continuidade: Serve para identificar fios dentro de um chicote, garantindo que há uma conexão entre as extremidades. Mas atenção: o fato de um fio bipar não significa que ele está íntegro!
Teste de resistência elétrica: Avalia a integridade do fio. Mesmo que a continuidade esteja presente, a resistência pode estar alta, indicando fios danificados ou conexões ruins.
Regra de ouro: A cada metro de fio, a resistência deve ser de aproximadamente 0,5 ohm.

 

 

Como Fazer o Teste de Resistência Correto?

  1. Pegue seu multímetro e coloque na escala de resistência (ohms).
  2. Meça as extremidades do fio.
  3. Compare o valor encontrado com a regra: se um chicote de 10 metros apresentar mais de 5 ohms, há um problema!

Exemplo prático: Se um chicote apresenta 52 ohms, há algo ERRADO! Pode ser um fio quebrado ou uma conexão oxidada (zinabrada).
⚠️ O perigo do teste de continuidade: mesmo com 40 ohms de resistência, o circuito ainda pode bipar. No entanto, essa resistência é muito alta para sistemas eletrônicos embarcados, podendo causar falhas em sensores e módulos.

Erros Comuns e Seus Impactos na Eletrônica Embarcada

Um exemplo clássico é o sensor de pressão do rail, que trabalha entre 0,5V e 4,5V para medir pressões de até 1.800 bar. Se houver resistência excessiva em um fio, o módulo receberá leituras erradas e poderá gerar falhas graves.
Imagine um eletricista descuidado que faz uma solda mal feita, criando uma resistência extra no circuito. Isso pode alterar a leitura do sensor e comprometer o funcionamento do veículo.

Como Evitar Erros?

  1. Use continuidade apenas para identificar fios.
  2. Para testar a integridade do chicote, sempre meça a resistência.
  3. Lembre-se: quanto maior a resistência, maior a chance de falha no circuito!
  4. Evite conexões ruins e soldas malfeitas que possam criar resistência extra.

Agora que você já sabe a diferença entre os testes, compartilhe essa informação com outros profissionais e evite diagnósticos errados! Gostou da dica? Deixe seu comentário e compartilhe!

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8 Responses

  1. Boa noite! Muito bom pois trabalhei como eletricista até ano de 2000 retornei agora no ano passado preciso de muita informação seu sistema ajuda D +.

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